Existem
três símbolos muito presentes no motociclismo, principalmente entre
aqueles integrantes de moto clubes e moto grupos. Muitos o usam sem
saber seus significados, apenas o utilizam por vê-los muito entre os
amigos e locais frequentados por motociclistas.
Já outros, mais tradicionais, enraizados
e solidários aos conceitos do verdadeiro motociclismo, os utilizam
conscientes dos seus significados.
São eles a Cruz de Malta, a Caveira e a Águia.
Saiba um pouco dos seus significados e principalmente, aprenda e tenha atitudes de motociclista coerentes com eles.
São muito mais que penduricalhos no seu colete, vestimentas ou enfeites de motocicletas.
Símbolo utilizadíssimo no
Motociclismo Mundial, A Cruz de Malta ou Cruz de São João é identificada
como o símbolo do guerreiro cristão. É uma cruz com oito pontas e tem a
forma de quatro braços em V que se juntam em suas bases. Seu desenho é
baseado nas cruzes usadas desde a Primeira Cruzada (Expedição militar
ocorrida na idade média cristã para expulsar os muçulmanos da terra
santa). O Emblema dos Cavaleiros de São João foi levado pelos turcos
para a ilha de Malta. A força de seu significado vem de suas oito
pontas, que expressam as forças centrípetas (Que se dirige para o
centro) do espírito e a regeneração. Até hoje a Cruz de Malta também é
muito utilizada em condecorações militares.
Simboliza a igualdade e a fraternidade
que deve prevalecer entre os motociclistas, independente de sua raça,
crença, religião ou da marca de sua moto. Vale observar ainda que as
Caveiras não possuem pele, olhos, boca, cabelos, etc. Daí surgiu a sutil
comparação.
Esta ave transfere muito da atitude e
personalidade do motociclista. Ela é um animal muito especial, é a que
mais tempo vive além de ser a que voa mais alto, quase sempre em voo
solitário. Ficam no alto, olhando o azul infinito. Não teme tormentas
nem tempestades Nunca se escondem… Abrem suas asas, que podem voar até
90 km por hora e enfrentam as adversidades. Enquanto o mundo fica às
escuras, embaixo, elas voam vitoriosas e em paz, lá em cima. Quando
chegam aos 35 anos, estão com as penas velhas, o que as impedem de voar,
as unhas e o bico estão compridos demais, curvados, impedindo-as de se
alimentar. Então, numa atitude instintiva e de coragem pela
sobrevivência, procuram um lugar alto, próximo a uma rocha onde batem as
unhas até que se quebrem. Em seguida, fazem o mesmo com o bico. Batida
depois de batida, até cair. Enquanto isso são alimentadas por outras,
para que sobrevivam. Quando as unhas começam a crescer, ela vai
arrancando as penas, uma a uma. Após aproximadamente 150 dias está
completo o processo e ela parte para o voo de renovação, com mais anos
de vida pela frente. Mas as águias também morrem. Quando sentem que
chegou a hora de partir, não se lamentam nem ficam com medo. Tiram as
últimas forças de seu cansado corpo e voam aos picos mais altos, quase
inatingíveis, e aí esperam resignadamente o momento final. Até para
morrer são extraordinárias. Prezando sempre a liberdade, a águia é
forte, corajosa, obstinada e veloz, assim como os Motociclistas.
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