Mudar...
O que mais estaria em perfeita sintonia com o desenvolvimento da vida do que a
simples ideia de mudança? Não seria necessário tomar grandes considerações de
algo tão natural à natureza das coisas. As coisas, em suas várias
possibilidades, por si só não são mais o que eram, assim como não são mais o
que são, nem, por ventura, serão o que serão, quem saberá? Não há, por assim
dizer, um estado puro, intocável, estático do que existe, o turbilhão dos “és” anseia pelo o que há de vir. Se
houvesse uma condição permanente do
que é, este é, já seria transformação. A imobilidade dos conceitos absolutos se
confronta com a interpretação dos contextos variáveis. Ora, o que mais haveria
de salutar se não a aplicação do novo permanente? A mudança enquanto
substantivo comum, que dá nome às coisas, será imóvel no que ela quer dizer, o
que ela quer dizer, sempre será novo, um substantivo comum ao incomum das
mudanças que somos nós.
O
que somos nós se não algo necessário para nós? Vários nós em uma única pessoa que não deve se resumir a comodidade dos
mortais, para sermos imortais, incomodados, portanto, no sentido próprio da
palavra, será bom sermos muitos, caso algum de nós se desvaneça, mude ou não
mais exista em matéria, que nossas ideias se perpetuem no horizonte dessas
vidas que participamos, seremos eu, tu e eles nas lembranças das vivências que
tomamos enquanto grupo, um grupo não morre, modifica-se.
Mudamos
enquanto grupo e enquanto pessoas, procurando nessas trilhas de concreto,
asfalto e vento na cara algo que perdemos, que cada um de nós busca querendo
saber, algo que doravante queremos encontrar, reencontrar, chegar, estar e
partir... Os guerreiros do asfalto sem fim buscam chegar na plenitude do sentir
e de transformar ideias, conceitos, postulados, os mesmos guerreiros como você,
como cada um de nós busca a emoção de viver pois somos sempre, a todo momento,
nascidos para ser selvagens. Se o céu é a finitude do que se espera num
horizonte qualquer que se vê, busquemos a infinitude da estrada que no mesmo
horizonte se esconde, se confunde e se mistura em um céu que quero cruzar, um
céu aguerrido, estradante, um céu de asfalto, é aí onde os guerreiros estarão.
Deixe seu motor
funcionando
Dirija-se para a
estrada
Em busca da
aventura
Não Importa o que
aconteça em nosso caminho
Sim querida, vou
fazer acontecer
Pegue o mundo num
abraço carinhoso
Dispare todas as
suas armas ao mesmo tempo
E exploda espaço
afora
Eu gosto de fumaça
e relâmpago
O estrondo do
trovão
Correndo com o
tempo
E o sentimento que
ele provoca em mim
Sim querida, vou
fazer acontecer
Pegue o mundo num
abraço carinhoso
Dispare todas as
suas armas ao mesmo tempo
E exploda espaço
afora
Como um verdadeiro
filho da natureza
Nós nascemos,
nascemos para ser selvagens
podemos escalar
tão alto
eu nunca quero
morrer
nascido para ser
selvagem
nascido para ser
selvagem
Deixe seu motor
funcionando
Dirija-se para a
estrada
Em busca da
aventura
Não Importa o que
aconteça em nosso caminho
Sim querida, vou
fazer acontecer
Pegue o mundo num
abraço carinhoso
Dispare todas as
suas armas ao mesmo tempo
E exploda espaço
afora
Como um verdadeiro
filho da natureza
Nós nascemos,
nascemos para ser selvagens
podemos escalar
tão alto
eu nunca quero
morrer
nascido para ser
selvagem
nascido para ser
selvagem
por: Tarsizio (Thomas)
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