10 erros que acabam mais rápido com sua moto
Você
vai gostar bem mais de sua moto caso ela não lhe dê problemas, certo?
Então, preste atenção nestes 10 maus hábitos que acabam com ela. A lista
vai desde a falta de manutenção de corrente, óleo e pneus em dia até
maus tratos a motor -que é mais exigido na moto que no carro- e
embreagem, além de erros na hora de lavar.
1) Ignorar o óleo, este carente...
Não basta apenas trocar o óleo no prazo recomendado pelo fabricante. Motores de motocicletas, em geral, são mais exigidos que os de automóvel. Especialmente nos motores refrigerados a ar, o óleo tem dupla função, lubrificar e refrigerar o motor, o que torna vital prestar atenção nele.
Não basta apenas trocar o óleo no prazo recomendado pelo fabricante. Motores de motocicletas, em geral, são mais exigidos que os de automóvel. Especialmente nos motores refrigerados a ar, o óleo tem dupla função, lubrificar e refrigerar o motor, o que torna vital prestar atenção nele.
E
mais: nas motos o óleo do motor cumpre papel duplo, pois, ao contrário
dos motores automobilísticos, que têm óleo de motor e óleo de câmbio,
nas motos o óleo é um só. Rodar com óleo vencido é um grande pecado,
assim como é grave o descuido do nível recomendado. Habituar-se a
verificar se a quantidade está correta pela varetinha (ou pelo mais
prático visor, que há em alguns modelos) deve ser um ritual frequente.
E
se o óleo baixou? Opa, opa... Motores consomem óleo, mas isso deve ser
algo mínimo (às vezes a quantidade admissível está indicada no manual da
moto). Mas se o consumo do óleo se tornar alto – 20% do volume total
entre os intervalos de troca já é muito –, procure saber a causa.
Observar
o chão do lugar onde a moto fica estacionada em busca de manchas é o
procedimento mais óbvio. Se há pingos, descubra de onde eles vêm. Se o
motor não tiver sinais de vazamento evidentes, mas apenas locais úmidos,
"babados" (nos quais frequentemente a fuligem adere e forma
sujeirinha), o mecânico deve avaliar. Pode ser o caso de substituir
juntas cansadas ou ver se tal perda não ocorre por conta de uma bem mais
grave trinca no metal.
Grave
mesmo será se a ponteira de escape estiver úmida e, quando o motor for
acelerado, dela sair fumaça. Este é o sinal que está na hora de uma
retífica, ou ao menos uma troca dos anéis e verificação da vedação das
guias de válvulas.
2) Mão 'colada' na embreagem
Quanto menos usada for a embreagem, mais ela vai durar. E, por "usada", entenda acionada. Parou no semáforo? Habitue-se a colocar o câmbio em ponto morto. Ficar com a mão apertando a alavanca de embreagem só se justifica se você souber que o sinal vai abrir rapidamente.
Quanto menos usada for a embreagem, mais ela vai durar. E, por "usada", entenda acionada. Parou no semáforo? Habitue-se a colocar o câmbio em ponto morto. Ficar com a mão apertando a alavanca de embreagem só se justifica se você souber que o sinal vai abrir rapidamente.
Outra
coisa que "mata" a embreagem é o (mau) hábito de usá-la para dar a
famosa "queimada" para fazer a rotação do motor subir levemente, o que
pode até ser necessário em algumas situações (sair em uma rampa muito
íngreme ou passar por um obstáculo de maneira suave, evitando trancos na
transmissão). Porém, o melhor mesmo é usar a embreagem o mínimo e
aprender a dosar o acelerador de modo correto.
3) Pneus murchos
Tudo de ruim pode acontecer com pneus murchos: furam mais facilmente e, se um buraco for muito malvado, a carcaça pode ficar comprometida, se rompendo e obrigando você à crueldade que é ter que jogar fora um pneu com cara de novo, mas que não presta mais.
Outro dano que pneus com pressão abaixo da indicada acarretam diz respeito às rodas, que ficam mais vulneráveis a amassados ou, pior, quebras. Em pneus sem câmara a roda tem papel crítico, pois, se entortar e/ou amassar, facilitará a perda do ar. Assim, sempre que for sair com a moto dê uma passada de olhos nos pneus e respeite a calibragem recomendada pelo fabricante, verificando-a no mínimo uma vez por semana.
Tudo de ruim pode acontecer com pneus murchos: furam mais facilmente e, se um buraco for muito malvado, a carcaça pode ficar comprometida, se rompendo e obrigando você à crueldade que é ter que jogar fora um pneu com cara de novo, mas que não presta mais.
Outro dano que pneus com pressão abaixo da indicada acarretam diz respeito às rodas, que ficam mais vulneráveis a amassados ou, pior, quebras. Em pneus sem câmara a roda tem papel crítico, pois, se entortar e/ou amassar, facilitará a perda do ar. Assim, sempre que for sair com a moto dê uma passada de olhos nos pneus e respeite a calibragem recomendada pelo fabricante, verificando-a no mínimo uma vez por semana.
4) Amortecedor 'eterno'
Alguns motociclistas acham que o amortecedor é eterno e jamais cogitam a troca. Eles vão se acostumando à perda da eficiência deste importante componente.
Alguns motociclistas acham que o amortecedor é eterno e jamais cogitam a troca. Eles vão se acostumando à perda da eficiência deste importante componente.
Na
verdade, não importa se você anda devagar ou rápido ou se as ruas que
você frequenta são bem pavimentadas ou não. Mais cedo ou mais tarde,
será necessário trocar o amortecedor. Ou trocá-los, no caso de motos com
um par de amortecedores na traseira.
Como
o próprio nome diz, a função deles é amortecer: quando ficam velhos e
perdem tal capacidade, causam em casos extremos trincas e até rupturas
no chassi da moto, algo que definitivamente não é desejável. Na
suspensão dianteira há necessidade de substituição do óleo e das molas
internas. Quando? O modo mais fácil de verificar se a frente de sua moto
está "cansada" é em frenagens mais fortes, pois nesta situação não deve
nunca ocorrer o perigoso "fim de curso", ou seja, a suspensão perder a
função, pois chegou ao batente inferior.
5) Desligar o motor na descida
É o famoso barato que sai caro: na ânsia de economizar combustível, muitos simplesmente desligam o motor e percorrem longos trechos em descida. Por que não pode? Porque o motor para de funcionar, mas a transmissão, não. As engrenagens internas do câmbio continuam trabalhando, acionadas pela corrente, e a lubrificação interna nessa condição não conta com a necessária (em alguns modelos) pressão da bomba de óleo, pois... o motor está desligado.
É o famoso barato que sai caro: na ânsia de economizar combustível, muitos simplesmente desligam o motor e percorrem longos trechos em descida. Por que não pode? Porque o motor para de funcionar, mas a transmissão, não. As engrenagens internas do câmbio continuam trabalhando, acionadas pela corrente, e a lubrificação interna nessa condição não conta com a necessária (em alguns modelos) pressão da bomba de óleo, pois... o motor está desligado.
Outra
variedade desse pão-durismo de graves consequências é deixar a moto
deslizar estrada abaixo com a embreagem acionada e o motor em
marcha-lenta. Nesse caso a bomba de óleo está funcionando, mas com
pressão mínima, o que dá quase na mesma do que se o motor estivesse
apagado 100%. E, além disso, neste caso, a embreagem acionada por longo
período prejudica, como visto lá no alto, partes do sistema,
principalmente a bucha da campana (em motos que a possuem).
6) Corrente frouxa e ressecada
A vida útil de uma corrente e seus parceiros, a coroa e o pinhão (conjunto chamado de transmissão secundária), depende fortemente do quanto você vai lubrificá-la.
A vida útil de uma corrente e seus parceiros, a coroa e o pinhão (conjunto chamado de transmissão secundária), depende fortemente do quanto você vai lubrificá-la.
Não
são componentes eternos, mas. especialmente a corrente, podem "viver"
muito mais caso recebam frequentemente um spray lubrificante adequado a
este fim. É um tipo de óleo que tem como característica aderir à
superfície e não ser arremessado rumo à sua calça nova ou, pior, à de
sua passageira pela força centrífuga, quando a moto entra em movimento.
E
o planeta diz obrigado também, já que o lubrificante específico para
correntes de transmissão usado no lugar do mais popular óleo queimado de
motor é ecologicamente mais correto. Outra ação que aumenta a vida útil
da transmissão secundária é manter a corrente na tensão correta, nem
muito esticada, nem muito frouxa.
7) Caixa de direção folgada
Sensibilidade é preciso, mas não muita, para notar que a caixa de direção afrouxou. O mais evidente sintoma são barulhos vindos da região abaixo do guidão, um "toc, toc, toc" que é mais fácil de perceber em ruas esburacadas. O que fazer? Aperto já. Sem o devido ajuste, o que seria apenas um pequeno probleminha solucionável por uma simples ação do seu mecânico e ferramenta apropriada se torna um custo mais alto, pois andar com a caixa folgada implicará na avaria dos rolamentos.
Sensibilidade é preciso, mas não muita, para notar que a caixa de direção afrouxou. O mais evidente sintoma são barulhos vindos da região abaixo do guidão, um "toc, toc, toc" que é mais fácil de perceber em ruas esburacadas. O que fazer? Aperto já. Sem o devido ajuste, o que seria apenas um pequeno probleminha solucionável por uma simples ação do seu mecânico e ferramenta apropriada se torna um custo mais alto, pois andar com a caixa folgada implicará na avaria dos rolamentos.
E,
como saber se os rolamentos já estão ruins? Simples: levante a roda
dianteira do chão (coloque a moto no cavalete central ou, caso não haja,
peça a alguém para inclinar a moto no cavalete lateral o suficiente
para você fazer o teste...) e sinta se não há "calos" ao virar o guidão
de um lado para o outro. Fazer isso em chão bem liso não é ideal, mas
também funciona. Atenção: tão ruim quanto andar com a caixa de direção
solta é andar com ela muito apertada, o que se nota pela dificuldade em
girar o guidão. Neste caso, não só o rolamento sofre como a
dirigibilidade fica prejudicada.
8) Rotação baixa ou alta demais
Forçar o motor não é, como muitos pensam, apenas "esticar as marchas", usando-o em altas rotações por longos períodos. Tão prejudicial quanto é rodar em rotações muito baixas. Há motociclistas que têm preguiça de reduzir as marchas e deixam o motor cair de rotação exageradamente, um erro que se paga caro, pois isso reduz a durabilidade tanto quanto o oposto, ou seja, a rotação alta demais. O ideal é nunca abusar dos extremos.
Forçar o motor não é, como muitos pensam, apenas "esticar as marchas", usando-o em altas rotações por longos períodos. Tão prejudicial quanto é rodar em rotações muito baixas. Há motociclistas que têm preguiça de reduzir as marchas e deixam o motor cair de rotação exageradamente, um erro que se paga caro, pois isso reduz a durabilidade tanto quanto o oposto, ou seja, a rotação alta demais. O ideal é nunca abusar dos extremos.
9) Lavagem com jato de água
Lavar a moto? Sim, mas cuidado com as máquinas que lançam jato de água com pressão. Motores (mas também componentes de suspensão) têm retentores cá e lá, dispositivos nascidos para, como diz o próprio nome, reter seja o que for o caso, óleo ou outro tipo de líquido.
Lavar a moto? Sim, mas cuidado com as máquinas que lançam jato de água com pressão. Motores (mas também componentes de suspensão) têm retentores cá e lá, dispositivos nascidos para, como diz o próprio nome, reter seja o que for o caso, óleo ou outro tipo de líquido.
Acontece
que eles foram bolados para resistir principalmente à pressão de
dentro para fora, e, quando recebem um jato de água na direção oposta,
adeus. Outra vítima frequente desses jatos d'água sob pressão são os
adesivos, especialmente aqueles das partes plásticas. O segredo, ao
lavar a moto usando as "waps" da vida é não exagerar na proximidade do
jato e evitar mirar em um só lugar por muito tempo.
10) Gasolina 'batizada'
Miséria custa caro. Escolher qualquer gasolina nestes tempos de "safadeza generalizada" é mais do que arriscado. Nas motos com carburador, o efeito de uma gasolina "batizada" se percebe na hora: a moto falha, perde desempenho e, em caso extremo, deixa de funcionar.
Miséria custa caro. Escolher qualquer gasolina nestes tempos de "safadeza generalizada" é mais do que arriscado. Nas motos com carburador, o efeito de uma gasolina "batizada" se percebe na hora: a moto falha, perde desempenho e, em caso extremo, deixa de funcionar.
Já
nos modelos com injeção eletrônica o problema pode ser mascarado pelo
sistema – mas uma dificuldade maior ao ligar o motor e, claro, perda de
desempenho aliada a consumo elevado, dá bandeira que o combustível é
ruim. E assim como nos automóveis, muitas das motos atuais têm suas
bombas instaladas dentro do tanque e dependem de razoável quantidade de
gasolina para funcionarem bem, evitando um mortal (para a bomba...)
superaquecimento.
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